Sete dicas para distrair seus filhos pequenos no restaurante

Há certas ocasiões em que a única coisa que distrai seu filho é a sua presença! Este é o caso do almoço ou jantar naquele restaurante que não tem parquinho infantil! Ou na casa de amigos que não tem filhos.

As crianças ficam impacientes, querem ir logo embora. Aí o copo de suco acaba virando, o garfo despenca no chão e em pouco tempo o almoço vira um stress. Você provavelmente já passou por isso! Se a ocasião exige paciência e um tempo de espera, o ideal é você lembrar de brincadeiras fáceis e rápidas. Nesses momentos procure evitar aparelhos eletrônicos, especialmente para crianças com idade até 7-8 anos.

Brincar é uma das melhores formas de estabelecer o vínculo afetivo que fortalece a relação com os filhos e a torna positiva. Quando você brinca, compartilha com eles sua energia pessoal de amor. Pelas brincadeiras e jogos, aprendem a ser participativos, a respeitar o tempo do outro e a ampliar o espaço mental da criatividade. Mais que apenas brincar, é um momento de dedicação pessoal para o outro, do "olho no olho", sorrisos espontâneos, de aprender a perder sem mágoas e a ganhar sem superioridade!

Aprendendo a aceitar o final de uma brincadeira.

Caso seus filhos tenham dificuldade de encerrar as brincadeiras e não aceitem a hora de parar, sugiro que você explique de forma calma e objetiva antes de começar: “Quero propor uma brincadeira, mas antes vamos fazer um trato! O trato é brincar até a comida chegar na mesa e daí vamos parar pra almoçar bem! Trato feito?". Se todos concordam, faz um toque de mãos que sela o combinado e começa a diversão. Assim, você antecipa o que deve acontecer e envolve cada um no compromisso de parar na hora certa. Evita reclamação e choro no final de tudo.

As dicas são simples e lembram nossa infância:
1. Jogo do Ratinho: 2 ou mais pessoas. Encher uma folha de papel com pontos que serão ligados no decorrer do jogo. Podem ser como em papel quadriculado ou aleatórios, porém não muito distantes um do outro. Cada participante risca um tracinho que liga um ponto a outro. Passa a vez. Quem fechar uma casa escreve nela sua inicial. Vence quem tiver o maior número de casas.

2. Jogo do Sério: Em dupla, frente a frente, ficar olhando um para o outro sem rir. O primeiro a rir perde o jogo. Vale usar a criatividade e fazer micagens para provocar o riso no outro.

3. É Proibido Piscar: Com 2 ou mais participantes, o primeiro que piscar perde a jogada.

4. Jogo da Velha: Fazer numa folha o tabuleiro com três linhas por três colunas. Dois jogadores escolhem um sinal para marcar, "xis" ou bolinha. Cada um joga num espaço vazio, alternadamente, tentando fazer uma sequência com três marcações seguidas, na horizontal, vertical ou obliqua. Vence quem conseguir primeiro.

5. Jogo da Forca: o objetivo é acertar a palavra, falando uma letra de cada vez. A dica é o número de letras e o tema (que a criança domine), como animais, cores, frutas, times de futebol, países.... A cada letra errada desenhar uma parte do corpo na forca. Cada letra certa vai formando a palavra. O jogo termina ao se completar o boneco ou acertar a palavra.

6. Você pode ter à mão  livros Quebra-cabeças, que existem em diferentes temas: carros, dinossauros, cinderela, filmes...Uma ótima opção!

 7. Brinquedos como carrinhos, por exemplo. Fazer caminhos com canudinhos, criando um contexto que atraia a atenção. O saleiro pode ser o posto de gasolina ou o clube. Uma boneca pode “almoçar junto”, sentada no cadeirote.  Um bom tempo será dedicado pela criança na fantasia de dar comida, limpar, etc.

Essas dicas aproximam, divertem e tornam o convívio mais agradável e afetivo, deixando impressões positivas na vida familiar. 

Por Fátima Sgarbi - CRP 08/04114